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Naturalização no futebol chinês: identidade, nação e o “Sonho Chinês”

  • Foto do escritor: Nino Rhamos
    Nino Rhamos
  • 1 de set.
  • 1 min de leitura

Um dos fenômenos mais curiosos do futebol na China foi a naturalização de jogadores estrangeiros para compor a seleção nacional. 


Embora prática comum em outras partes do mundo, ela é raríssima no futebol chinês, o que explica a grande repercussão dentro e fora do país.


A iniciativa se insere no Plano de Desenvolvimento do Futebol Chinês, peça-chave do chamado “Sonho do Futebol Chinês” (中國足球夢). Mais do que esportivo, trata-se de um projeto político-cultural: o futebol é pensado como pilar do rejuvenescimento nacional, parte do grande “Sonho Chinês” (中國夢), que projeta a China como uma sociedade moderna, próspera e culturalmente forte até 2049.


A naturalização, nesse sentido, não é apenas um recurso técnico para melhorar a performance em campo. Ela carrega implicações antropológicas. 


Afinal, como se constrói a ideia de pertencimento e de representação da nação? Quem pode vestir a camisa da China? Até que ponto a identidade nacional pode ser expandida ou redefinida no campo esportivo? 


Naturalização no futebol chinês: identidade, nação e o “Sonho Chinês”

Mais do que uma questão de gols, a presença desses atletas toca em debates sobre cidadania, globalização e nacionalismo, revelando como o futebol, na China, vai muito além.

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