terça-feira, 27 de maio de 2025

Conheça a Etnia Chinesa Dong [Vídeo]

Você sabia que, na China, existem 56 grupos étnicos e todos eles preservam suas práticas culturais?

Sabia que, mesmo a etnia Han sendo maioria, a China se diferencia por todos se reconhecerem como portadores de uma ancestralidade étnica?

A Photo of Dong ethnic group children after school, taken by Zhu Kangle in 1956. 
[Photo/ China Photographers Association]

Para ilustrar isso, hoje compartilho com vocês um vídeo maravilhoso, de uma menina da etnia Dong apresentando a festa de Ano Novo, suas comidas típicas e danças.

As legendas em português foram feitas por mim, com a ajuda de uma amiga querida, estudante de português e também pertencente à etnia Dong.

Este vídeo serve para refletir que, embora a imagem da China seja frequentemente associada à tecnologia, ao desenvolvimento e a soluções inovadoras, os grupos étnicos existem com muita força e são representados como famílias dentro de uma família maior.

Essa concepção é muito interessante porque ilustra o que mais tenho abordado na minha tese: a relação entre indivíduo e coletividade, entre a diferença e o normativo, destacando como essas concepções não são, no contexto chinês, excludentes.

É muito comum se falar da sociedade chinesa em termos culturais, como “cultura chinesa”, como se todos fossem um só. No entanto, esse conceito é um tanto superficial. 

Embora possa fazer sentido em um primeiro momento (como acontece quando diferenciamos um país de outro), em termos antropológicos ele é problemático, pois cria uma noção homogênea, como se uma população de mais de um bilhão de pessoas reproduzisse o mesmo comportamento sociocultural.


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Na verdade, o que existe é uma relação específica entre o que é diferente e o ponto de encontro das semelhanças.

A ideia de família pode ser um bom exemplo: ela expressa tanto a família sanguínea quanto a ideia de grupo étnico ou mesmo de país, ou seja, um lugar onde as diferenças coexistem sobre o mesmo eixo identitário, sem que suas identidades locais percam força.

No filme, repare como ele se inicia com uma “negociação” entre passado (na figura da avó) e presente (a menina), em busca de um pretendente, ao mesmo tempo, em que o termo “família” aparece não apenas como um núcleo, mas como representante de todos que estão ali e pertencem ao mesmo grupo étnico.

Os chineses falam de cultura chinesa, mas todos sabem que essa “cultura” é múltipla em termos linguísticos, fenotípicos e de práticas cotidianas. Resta a nós compreendermos que a homogeneidade imaginada, na verdade, é uma escala de diversidade que compartilha o mesmo sentido de país.

Esse filme representa muito bem isso.


segunda-feira, 19 de maio de 2025

Institutional presentation of a cultural foundation (Translation Studies #6)

Today I want to share another translation study, designed as a fictional case for training purposes.

It simulates the institutional presentation of a cultural foundation preparing for an online forum between China and Brazil.

The focus was not just on linguistic accuracy, but also on cultural tone, clarity, and adaptation — especially for audiences such as educators, NGOs, and sustainability initiatives.

This is part of my ongoing series of translation studies, aimed at improving my skills in translating from Mandarin to Brazilian Portuguese.






The goal is to demonstrate a humanized, culturally aware approach to cross-border communication.