Minha história profissional e pessoal é marcada pela curiosidade sobre o comportamento humano e pelo interesse em traduzir suas complexidades através da antropologia.

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Por falar nisso, você sabe o que faz um antropólogo? Bem, nós estudamos pessoas e temos a habilidade para entender o comportamento e descobrir por que elas estão tomando decisões, fazendo escolhas, preferindo uma coisa e não outra.

 

O método de pesquisa qualitativa utilizado em muitas áreas veio da antropologia; no entanto, o antropólogo não só aplica o método. Isso qualquer área pode fazer. Nós estudamos durante anos para desenvolver o "olhar antropológico" e poder analisar os dados coletados com base em décadas de estudos científicos sobre o comportamento humano, levando em conta, principalmente as diferenças culturais. Esse é o nosso grande diferencial.

 

Dito isso, posso falar da minha formação.

Sou Bacharel em Ciências Sociais, Mestre em Antropologia pela UERJ e atualmente doutorando na mesma instituição.

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Além dos seis anos dedicados à pesquisa para o mestrado e o atual doutorado, minha experiência em pesquisa qualitativa não vem apenas de uma base teórica. Ela também inclui a atuação durante a iniciação científica no projeto Imagéticas Indígenas e Agenciamentos Contemporâneos (PRÓ-ÍNDIO/UERJ), no Núcleo de Antropologia da Arte (NADA/UERJ), e dez anos de trabalho no Grupo de Pesquisa Imagens, Narrativas e Práticas Culturais (INARRA/UERJ).

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Paralelamente à academia e aos estudos em pesquisa qualitativa, acredito que outras habilidades que permearam minha trajetória me oferecem um diferencial sensível para uma melhor compreensão do comportamento humano. Minha relação com a música, com as artes em geral e, especialmente, com o audiovisual cumpre hoje um papel fundamental na minha visão de mundo.

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Formado pela Escola de Música Villa-Lobos em 1999, atuo há anos como músico profissional, guitarrista e diretor musical na Satura Companhia de Teatro desde 2003, usando o nome artístico Nino Rhamos, que adotei para todas as áreas profissionais. Também atuei em várias produtoras digitais do Rio de Janeiro entre 2003 e 2017, como editor de vídeo e animador digital, criando peças animadas em campanhas publicitárias para clientes importantes, como Globo.com, Petrobras e Coca-Cola, entre outros.

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Essa trajetória me permite hoje oferecer uma análise de comportamento (UX Research) interdisciplinar, operando entre padrões, misturando saberes e construindo uma visão de sistema. Afinal, o que gera valor hoje não é mais o específico, e sim a flexibilidade mental para conectar o suficiente de cada universo de conhecimento, objetivando encontrar soluções que o olhar específico não vê.

 

Minha antropologia, associada a um olhar artístico sensível sobre o “humano” e somada aos anos de experiência com audiovisual e animação em produtoras digitais, me garante a capacidade de compreender o comportamento para além das análises estatísticas ou da leitura superficial de categorias sociais (como gênero, idade e classe social). Consigo ir além delas, me aprofundando nos sentidos por trás da tomada de decisão.

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